Trabalhadores aprovam PLR em assembleias

Parte incontroversa da PLR 2017 pode ser paga a partir de agosto

Os sindicatos do Coletivo Nacio­nal dos Eletricitários (CNE) realiza­ram assembleias para apreciação da proposta da Eletrobras para pa­gamento da Participação nos Lu­cros e Resultados 2017. A propos­ta da empresa é pagar a PLR em até duas parcelas, uma inicial em agosto/2018, para empresas que tem fluxo de caixa, como é o caso da Eletrosul. A segunda parcela deve ser paga em novembro. As empresas que não têm fluxo de cai­xa devem pagar em parcela única, em novembro.

O encaminhamento do CNE nas assembleias por todo o Brasil foi de aprovação da proposta e do calendário de pagamento. Isso permite o recebimento da parte in­controversa da PLR, uma vez que o CNE já notificou extra judicialmen­te a Eletrobras, de que não concor­da com os números apresentados para apuração das metas, bem como não concorda com a inter­pretação de que 30% do montante da PLR não será paga aos traba­lhadores de nenhuma empresa, devido ao balanço da Eletrobras não registrar lucro. Isso representa 60% de uma folha salarial, ou seja 30% do valor máximo da PLR, que é de 2 folhas salariais. Por esse cál­culo, o montante a ser distribuído para os trabalhadores da Eletrosul é de aproximadamente 1,39 folha salarial.

Os sindicatos que compõe a Intersul já realizaram todas as as­sembleias e aprovaram o indicativo nacional. Após o pagamento, o CNE pretende contestar judicialmente a apuração de metas apresenta­das pela Eletrobras e ainda rever a interpretação de lucro dada pela Holding, para tentar recuperar a parcela controversa, o que pode­ria elevar o montante de PLR a ser distribuído para aproximadamente 2 folhas salariais, conforme o esta­belecido no termo de pactuação vi­gente desde a ata de mediação no TST. Ação semelhante já tramita no Tribunal, referente à PLR 2015.

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