Solidariedade: sindicatos apoiam greves no país

Os sindicatos que representam os eletricitários catarinenses, Intercel e Intersul, apoiam as três greves que estão acontecendo no país. A greve dos professores do Rio Grande do Sul já é a maior dos últimos anos com mais de 1.500 escolas paralisadas. Os professores estão há cinco anos com salários parcelados e as condições de trabalho precarizadas, em um aprofundamento dos ataques realizado agora pelo governo Eduardo Leite (PSDB) que ontem mandou a polícia reprimir selvagemente os grevistas.

No Paraná, na manhã do último sábado (23), professores da rede estadual de educação decidiram por unanimidade greve por tempo indeterminado a partir do dia 2 de dezembro. No dia 3, está previsto um ato unificado em Curitiba contra as reformas do governo Ratinho (PSD-PR). Os petroleiros entraram em greve por tempo determinado na segunda-feira (25) com previsão de término para sexta-feira (29).

O descumprimento do ACT por parte da empresa, demissões e transferências em massa são alguns dos motivos que estão levando a categoria a se mobilizar. A privatização da empresa causa insegurança aos trabalhadores e trabalhadoras da estatal. A greve conta com ações sociais como doação de sangue pelos trabalhadores e trabalhadoras e limpeza do óleo derramado nas praias brasileiras por petrolíferas estrangeiras. O TST quer aplicar multas milionárias aos sindicatos.

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