Direção da Celesc corta segurança nas lojas de atendimento

Com o discurso da modernização, Celesc expõe trabalhadores à insegurança

Na primeira reunião de CRH na Celesc, em janeiro deste ano, os sindicatos que compõem a Intercel fizeram um apelo à direção da empresa para que reforçassem a segurança nas lojas. A motivação para o apelo dos sindicatos era em função de agressões verbais e até mesmo exposição em redes sociais de consumidores da Celesc ofendendo trabalhadoras da empresa.

Situações de agressões físicas a atendentes comerciais nas lojas também já foram registradas num passado recente e são de conhecimento da direção da empresa. A presença de um segurança dentro da loja, além de deixar os trabalhadores mais tranquilos, especialmente nos locais de trabalho onde há mais movimento, também intimida consumidores mais nervosos a agredir um trabalhador.

A resposta que a Celesc deu ao apelo dos sindicatos em janeiro foi o corte de seguranças em lojas de grande movimento, como em Palhoça e no Itacorubi, em Florianópolis. A alegação da empresa é de que está sendo montado um moderno sistema de segurança, com câmeras de monitoramento e botões de pânico.

Ocorre que o sistema ainda não está em pleno funcionamento nestas lojas e, até que tudo esteja pronto, os trabalhadores relatam se sentirem desamparados. Além disso, fica outro questionamento: será que no momento em que um trabalhador for agredido, um botão de pânico e uma câmera conseguirão parar a agressão? A presença de um segurança físico na loja não seria mais eficiente para evitar a agressão?

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