Deputados estaduais defendem Celesc pública e querem explicações sobre o golpe nas agências regionais

Sindicatos da Intercel conversam com parlamentares catarinenses na defesa da Celesc Pública e no combate à projetos que prejudicam o atendimento à população e podem levar à privatização

Defender a manutenção da Celesc Pública, o bom atendimento à sociedade e cobrar explicações sobre as reestruturações e atos da administração da empresa. Este foi o compromisso assumido por diversos Deputados Estaduais em conversa com dirigentes dos sindicatos da Intercel.

Percorrendo a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), os dirigentes sindicais apresentaram aos parlamentares as dificuldades na relação com o presidente da empresa e as decisões tomadas sem o debate necessário, que põem em risco o atendimento ao povo catarinense e o caráter público da empresa.

A falta de um diálogo com os diversos atores políticos do estado foi criticada pelos deputados, que cobraram o debate aberto com a sociedade sobre uma empresa que é pública e patrimônio dos catarinenses. A incapacidade de comunicação no caso das faturas de energia também foi alvo de críticas dos deputados, que chegaram a convidar o presidente da empresa para prestar esclarecimentos, mas não foram atendidos, deixando a imagem da empresa ser atacada sem o necessário contraponto.

Os deputados Fabiano da Luz (PT), Marcius Machado (PR), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro (PT), Luis Fernando Vampiro (MDB), Ismael dos Santos (PSD), Nazareno Martins (PSB), Volnei Webber (MDB), Ada de Luca (MDB), Valdir Cobalchini (MDB), Mauricio Eskudlark (PR), Milton Hobus (PSD), Júlio Garcia (PSD), Paulinha (PDT), Mauro de Nadal (MDB), Luciane Carminatti (PT), Jerry Comper (MDB), Fernando Krelling (MDB) manifestaram o respeito ao trabalho dos celesquianos, reconhecendo o papel fundamental da Celesc para o desenvolvimento econômico e social do Estado de Santa Catarina.

Para os deputados, como uma empresa pública a Celesc deve estar aberta ao dialogo, primando pelo atendimento de qualidade ao povo catarinense e deve se distanciar da lógica do lucro a qualquer custo. Para a Intercel, o debate sobre a Celesc tem que ser feito com a participação da sociedade e, por isso, a reforma administrativa encaminhada pelo presidente da empresa, Cleicio Poleto Martins foi duramente criticada.

Além de não trazer resultados práticos, a proposta põe em risco o atendimento à sociedade, retirando a autonomia de Agências Regionais e tornando regiões dependentes de outras, criando um caos administrativo e político no estado. Os deputados foram unânimes em destacar a necessidade da convocação do presidente da Celesc para prestar esclarecimentos.

Para a Intercel, a reestruturação proposta é um golpe para reduzir Agências, precarizar o serviço e encaminhar a privatização. Os sindicatos continuarão a procurar os parlamentares catarinenses para que estes apoiem a Celesc Pública e cobrem a manutenção de uma estrutura que presta um atendimento de qualidade ao povo catarinense.

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