Resistir até vencer! Julgamento do processo de privatização da Eletrobras acontece nesta semana no TCU

Dirigentes da Intersul passam a semana em Brasília lutando contra o processo de privatização

Dirigentes dos sindicatos da Intersul estão desde o início desta semana na Capital Federal participando de diversos atos em defesa da manutenção da Eletrobras Pública. Na segunda-feira, dia 16, por exemplo, o sindicalista Tiago Vergara, coordenador de articulação política da Intersul, compôs a mesa da audiência pública realizada na Câmara Federal para debater o processo de privatização (foto de capa desta edição).

Ele resgatou a luta de muitos anos do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) em defesa de trabalhadores e da Eletrobras Pública. A audiência foi convocada pelos deputados federais do PT Pedro Uczai (SC) e Erika Kokay (DF), através da Comissão de Legislação Participativa. Já o representante do CNE, Ikaro Chaves, acrescentou na audiência novas denúncias de irregularidades no processo de privatização.

Na terça-feira pela manhã, os dirigentes presentes em Brasília participaram da reunião prévia de organização para a terceira rodada de negociação do ACT Nacional com a Eletrobras. A negociação aconteceu na tarde de terça-feira, na sede da Eletronorte. Concomitante à reunião de preparação para a negociação, aconteceu outra audiência pública na Câmara dos Deputados, dessa vez, na Comissão de Trabalho de Administração e Serviço Público.

Para o dia 18 de maio, dia do anúncio do voto do Ministro Vital do Rego, do Tribunal de Contas da União, sobre a lisura do processo de entrega da estatal para o capital privado, o CNE e a coordenação da campanha Salve a Energia programaram um ato em frente ao prédio do TCU, contando com a participação de mais de 700 pessoas, trabalhadores e dirigentes sindicais de todo o Brasil.

O voto do ministro Vital do Rego poderia influenciar os demais ministros do órgão a impedir a entrega da estatal a preço de banana. Até o fim desta edição, o julgamento ainda não havia iniciado. Independentemente do resultado, o CNE seguirá mobilizado na defesa dos empregos, da soberania nacional e programará novos atos pela manutenção da Eletrobras Pública.

De fato, ainda existiam brechas que poderiam ser cruciais na manutenção e sobrevivência do plano de saúde a médio prazo.

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