Por que não votar?

Se a diretoria apoia o processo, é ruim para a Celesc Pública

A eleição para Diretor Comercial é fundamental para o futuro da Celesc Pública. O repúdio ao processo eleitoral e o não voto contribuirão na luta contra a privatização. Neste processo, a Intercel tem percorrido os locais de trabalho e alertado os trabalhadores dos riscos de participar de uma eleição ilegal que pavimenta o golpe contra a representação dos trabalhadores. O que está em jogo já não é a cadeira de Diretor Comercial.

É a consolidação de um processo estruturado desde o início desta nova gestão para privatizar a Celesc. Este projeto passa, obrigatoriamente, pela erradicação do contraditório, pelo fim da oposição aos atos que tem tentado apagar da Celesc a participação dos empregados na gestão. Foi por isso que no ACT 2019/20 a Diretoria atacou os sindicatos, diminuindo o número de dirigentes sindicais liberados.

O passo seguinte foi tirar de dentro da diretoria a única oposição, porque infelizmente, os empregados de carreira que foram indicados diretores decidiram fazer parte dos ataques aos celesquianos. Foi do ódio aos trabalhadores que saiu o golpe que cassou o mandato do diretor comercial eleito. E é através de uma campanha de marketing e de mentiras que querem passar um ar de legalidade à esta eleição.

Entretanto, em quem os trabalhadores devem acreditar? Em um presidente que esconde um vínculo trabalhista que gera conflito de interesse? Em uma diretora que apresenta um certificado de participação como se fosse de conclusão de curso para continuar na empresa? Em trabalhadores de carreira que viraram as costas para os companheiros por um cargo de diretoria? Todos eles participaram do golpe. E o golpe não para nesta eleição. O objetivo é aprofundar o ataque às representações, cassando o mandato do representante dos empregados no Conselho. Na próxima semana, a ausência na votação é a arma contra a privatização.

NÃO VOTEM!

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