Onda conservadora ameaça

Congresso reacionário afronta direitos sociais

Dos 513 parlamentares, 274 são nomes novos. Porém, uma parcela significativa dos eleitos defende ideias retrógradas como pena de morte, redução da maior idade e armamento da população. Além de retirada de direitos. No Senado, a renovação foi ainda maior. Dos 32 senadores que tentaram renovar seus mandatos, apenas oito conseguiram. Nomes tradicionais da política como Cristóvam Buarque (PPS-DF), Romero Jucá (MDB-RR), Eunício Oliveira (MDB-CE), Magno Malta (PR-ES) e Roberto Requião (MDB-PR) não foram reeleitos.

Assim como na Câmara, uma parcela significativa defende pautas retrógradas. A onda conservadora foi puxada pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), defensor da ditadura civil-militar (1964-1985), do extermínio de adversários políticos, assim como mantém posicionamentos racista, machista e homofóbico.

A nova composição da Câmara dos Deputados, que assume no dia primeiro de fevereiro de 2019, será ainda pior do que a atual, que aprovou a terceirização irrestrita, a reforma trabalhista e o congelamento dos investimentos por 20 anos em áreas sociais como saúde, educação, cultura etc. Dependendo de quem for o novo presidente da República, propostas como reforma da previdência e privatizações retornarão à ordem do dia.

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