Nova eleição na DCL é ataque contra direto democrático do voto

Eleição para Diretoria Comercial valida golpe contra mandato eleito por celesquianos

Ao final de 2019 o Conselho de Administração sacramentou o golpe contra o mandato do Diretor Comercial. Amparado em um parecer solicitado pelo Presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins e auxiliado por trabalhadores que traíram a categoria, o Conselho de Administração cassou o mandato do Diretor e aprovou regras e cronogramas para uma nova eleição.

Na última edição do Linha Viva, os sindicatos da Intercel manifestaram o posicionamento em defesa do mandato eleito em 2018: a nova eleição é um golpe que atenta contra o direito democrático dos trabalhadores elegerem entre seus pares um companheiro para representá-los na Diretoria.

Da mesma forma, os sindicatos consideram como traidores da categoria os empregados que inscreveram-se como candidatos ao cargo, validando o processo de golpe, orientando os trabalhadores a continuarem firmes na defesa do mandato, defendendo juridicamente a ilegalidade desta eleição e orientando que, caso necessários, os trabalhadores revalidassem o nome do DCL eleito em 2018 nesta nova eleição.

Nesta segunda-feira, a Comissão eleitoral anunciou os candidatos homologados, informando que o Diretor Eleito, Antônio Linhares, havia desistido de concorrer neste novo pleito. Com ameaças da administração sobre seu direito ao Plano de Demissão Incentivada (PDI) e considerando que não poderia validar um processo ilegal que questiona na justiça, Linhares retirou a candidatura, mantendo a batalha jurídica.

Neste novo cenário, a Intercel reafirma aos trabalhadores a ilegalidade da eleição e a ameaça de novo golpe contra o mandato do Conselheiro Eleito, Leandro Nunes. Reafirma, também, que os empregados que se candidataram validando este processo trabalham contra toda a categoria, fazendo o jogo daqueles que buscam privatizar a empresa. Com interesses individuais acima dos interesses coletivos, desrespeitam os celesquianos mais do que aqueles que premeditaram o golpe contra o mandato do DCL.

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