Comandante Moisés não defende Celesc pública
Candidato do PSL se recusa a assinar moção contra a privatização da empresa
O candidato ao Governo do Estado pelo Partido Social Liberal (PSL), Comandante Moisés, é inimigo da Celesc Pública. Coronel da Reserva do Corpo de Bombeiros, Moisés se recusou a assinar a carta compromisso com a Celesc Pública, afirmando que gostaria de conversar sobre o assunto, “sem compromisso de posição antecipada”. O Representante dos Empregados no Conselho de Administração, Leandro Nunes e a Intercel procuraram diversas vezes o candidato para debater a Celesc Pública, mas após a manifestação inicial, Moisés simplesmente não atendeu a representação dos celesquianos. Do primeiro contato até a data de fechamento desta edição do LV, passaram-se 31 dias sem resposta.
Candidato pelo partido de Jair Bolsonaro – esse um declarado privatista – Moisés já se posicionou em sabatina na Record News como defensor da “redução da máquina pública”. Também na sabatina, Moisés condiciona a privatização de Celesc e Casan à uma boa gestão, não importando, assim, se ela é pública ou privada.
A Celesc é exemplo de empresa pública e fundamental para o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, sendo, ainda, uma das melhores distribuidoras de energia do país. Ao se recusar de firmar compromisso com a Celesc Pública, o candidato demonstra desrespeito com os trabalhadores e ignorância do papel desenvolvimentista da empresa.
Qualquer postulante a Governador do Estado que se recuse a firmar compromisso com a Celesc Pública é um inimigo dos trabalhadores. Qualquer candidato que defenda a privatização não merece o voto dos celesquianos. FORA COMANDANTE MOISÉS!