Tribuna Livre: A participação dos trabalhadores na gestão é o motor da Celesc Pública

Por Paulo Guilherme de Simas Horn, Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc e ex-dirigente do Sindinorte

Dar voz aos trabalhadores e oportunizar aqueles que vivem o dia a dia da Celesc a contribuírem com a construção de uma empresa pública cada vez melhor. Este é o principal objetivo dos Congressos dos Empregados da Celesc, que inicia nesta quinta-feira, dia 26, a sua 11ª edição. Passados 25 anos da primeira edição, os Congressos continuam a cumprir o papel de construção coletiva, gestão participativa e orientação às representações da categoria.

Para muitos celesquianos, esta será a primeira oportunidade de contribuir com o debate no Congresso. E isso é fundamental. A grande renovação nos quadros da empresa traz, também, uma nova perspectiva para a luta dos trabalhadores. Novas demandas e novas visões de uma luta antiga. Neste contexto, o Congresso se apresenta com várias potencialidades. Além de ouvir, o Congresso ensina.

Ao passar pelas palestras e debates, a história da luta dos celesquianos em defesa de uma Celesc Pública se apresenta. Os embates, o companheirismo, o coletivo. Conhecer a história é necessário para a continuidade de uma categoria organizada. E, diante do cenário que vivemos, somente com uma categoria organizada poderemos enfrentar os ataques aos direitos dos trabalhadores e as ameaças recorrentes da privatização.

Sempre falo que não existe organização de categoria sem sindicatos fortes. Não é à toa que, desde o 1º Congresso dos Empregados da Celesc, em 1997, a Intercel é apoiadora e organizadora destes debates. O trabalho dos sindicatos, mobilizando os trabalhadores e dando suporte ao trabalho dos representantes dos empregados no Conselho de Administração da Celesc ao longo dos anos é responsável direto para que hoje a Celesc seja uma das poucas distribuidoras de energia elétrica ainda públicas no Brasil.

O papel de organizar a categoria é dos sindicatos (daqueles realmente combativos). Entretanto, a luta dos trabalhadores só pode ser feita pelos trabalhadores. Por isso, mais do que seguir, cabe aos próprios celesquianos identificarem as ameaças e proporem as soluções. Cabe aos trabalhadores trazer à tona a realidade do dia a dia de trabalho e orientar a atuação de suas representações. A participação dos trabalhadores na gestão é o motor da Celesc Pública.Para isso, o Congresso dos empregados é um espaço privilegiado.

Reunindo celesquianos de todos os locais do estado para pensar juntos o futuro da gestão da Celesc, tenho certeza que construiremos a resistência contra a privatização e moldaremos a Celesc para continuar atendendo a sociedade com excelência, cumprindo nosso lema: CELESC PÚBLICA, BOM PARA TODO MUNDO!

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