Jogos FAEC: Celesc desconhece história dos trabalhadores

A diretoria da Celesc demonstra mais uma vez “desconhecer” a história dos trabalhadores da empresa. Os jogos da FAEC que acontecem há 30 anos, unindo celesquianos da ativa,  aposentados e familiares, deveria acontecer no dia 9 de dezembro, dia do aniversário da empresa, que era uma espécie de feriado por liberalidade da empresa. Considerando o impacto que a realização desse evento trazia em uma data que não fazia parte do calendário oficial do Estado, a FAEC propôs que os jogos fossem realizados em um dos  feriados nacionais de outubro ou novembro, demonstrando responsabilidade com o atendimento à sociedade. Os jogos deste ano acontecem no feriadão de 15 de novembro, na cidade de Videira, e reunirão, conforme a história nos mostra, o terceiro maior número de atletas em competição esportiva no estado.

Numa decisão infeliz, desconsiderando todo o histórico e participação nos jogos, a empresa decidiu não liberar os trabalhadores para participarem dos jogos, inviabilizando praticamente todas as modalidades de esportes coletivos do evento.

Depois da reclamação generalizada dos trabalhadores e da intervenção do Conselheiro eleito pelos empregados e da Intercel, a Diretoria resolveu deliberar por um paliativo, permitindo apenas o abono de um turno dentre os dias 14 e 17 para os empregados que trabalham em escalas de revezamento. Apesar do tímido avanço, essa decisão permanece insuficiente, impossibilitando a participação de muitos celesquianos.

O pior foi a justificativa da empresa, que segundo informações da rádio peão, foi defendida pelo Diretor de Distribuição: o prejuízo ao atendimento de DEC/FEC. Isso é uma ofensa aos trabalhadores que em anos anteriores abandonaram os jogos da FAEC para restabelecer o sistema em suas regionais de origem, vestindo a camisa da empresa pública como sempre fizeram. Tendo em vista que além do Diretor de Distribuição temos outros três diretores empregados próprios da Celesc (o diretor comercial eleito foi favorável a liberação dos empregados) fica difícil interpretar o caso como mero “desconhecimento”. Deveriam os mesmos intervir no sentido de, ao menos, explicar aos demais a importância do evento.

Entretanto, pelo visto, não estão nem um pouco preocupados com o coletivo ao qual pertencem. Lamentável.

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