Tribuna Livre: 20 de novembro, Dia da Consciência Negra

Por Wilson Martins Lalau, trabalhador aposentado da Eletrosul e ex-Dirigente do Sinerg

Queremos políticas públicas sim, e não políticas de extermínio, que nos subjuguem, nos inferiorizem, levando-nos à castração de efetivo direito de igualdade que perversamente insiste a nos ser imposta.

Há uma constipação no seio da sociedade que apodrece, potencializada pelo ódio racial. O racismo no Brasil é sistêmico, ele se alimenta e retroalimenta ancorado em arquétipo flagrante doloroso dando amostras do modelo de funcionamento da sociedade brasileira. As mortes crescentes de jovens negros, as ameaças a alguém de pele negra que ouse ascender na sociedade, são eventos cruéis que expõem a fragilidade do povo negro diante da ineficaz e proposital ação do Estado nesse campo.

Vimos diariamente estampado nas páginas dos jornais ações criminosamente racistas, sem esperança de sua elucidação. É preciso que o Estado estabeleça uma série de medidas, medidas essas transversais, que atinjam toda a estrutura governamental e, em ação conjunta com os agentes sociais, estabelecer uma consciência racial de mudança que atentem a esse segmento, estabelecendo o processo civilizatório.

Protagonizar a paz e a igualdade é o caminho, construindo uma nova dialética que resulte em respeito a uma sociedade mais plural.

Protagonizar a paz e a igualdade é o caminho, construindo uma nova dialética que resulte em respeito a uma sociedade mais plural.

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