Tarifa da Celesc permanece mais barata que a da EDP

Mesmo após revisão tarifária, tarifa de energia das concessionárias da EDP são mais caras do que da estatal catarinense

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou na última terça-feira, dia 17, o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição. O efeito médio ao consumidor é 5,65%, a ser aplicado nas tarifas no período de 22 de agosto de 2021 a 21 de agosto de 2022.

Segundo dados divulgados pela empresa, “com o reajuste em 2021, de 5,19%, observa-se que, nos últimos três anos, para este grupo de consumidores (residenciais), o reajuste da Celesc foi de 2,26%, bem abaixo dos indicadores inflacionários e de outras empresas de distribuição do setor elétrico”.

Com a revisão, a tarifa da Celesc, que era a segunda mais barata do país, passa a ser a oitava do ranking, ainda à frente das tarifas das empresas administradas pela EDP Brasil, acionista minoritária da Celesc e que tem, insistentemente, defendido a privatização da empresa com argumentos de melhoria nos serviços e redução de custos aos consumidores.

O comparativo simples reforça o entendimento de que a manutenção da Celesc pública é benéfica para a sociedade catarinense. Recentemente, os conselheiros representantes da EDP na Celesc registraram em ATA de reunião do Conselho de Administração as mesmas argumentações falaciosas declaradas pelo CEO da empresa, João Marquez da Cruz.

Ao passo que a EDP tenta induzir a população ao erro (com informações falsas ou deturpadas) e trazer para o centro do debate uma privatização que apenas trará prejuízos aos catarinenses, um simples comparativo demonstra a superioridade do trabalho da empresa pública.

Em 2021, novamente, a Celesc figura no pódio das melhores distribuidoras de energia elétrica do Brasil, na avaliação dos próprios consumidores, em premiações concedidas pela Aneel e pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica de Santa Catarina (Abradee). Além de um serviço de maior qualidade, reconhecido pela população, o impacto no bolso da sociedade catarinense é menor.

O comparativo simples reforça o entendimento de qua a manutenção da Celesc pública é benéfica para a sociedade catarinense.

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