Especial: 35 anos do Jornal Linha Viva

Por Moacir Antônio Haboski, jornalista, dirigente do Stieel e trabalhador da Celesc

Sou celesquiano há metade deste tempo de existência. Desde minha contratação na Celesc, onde tive meu primeiro contato direto com o Linha Viva, foi quando criei uma intensa afinidade (pelo gosto da leitura, da informação ou da escrita – na condição de jornalista). Foi lendo-o no modo impresso (minha preferência) e ou também no formato digital, ou compartilhando-o com os trabalhadores na condição de dirigente sindical ou ainda participando com alguns textos de opinião, na grafia de suas páginas. Nosso encontro semanal é sagrado. Necessário! Essencial não só para mim, mas para toda a categoria de eletricitários/as. É um privilégio e tanto. Poucos trabalhadores/as no mundo dispõem desta garantia de ter um veículo oficial de informação, seguro, exclusivo, por tantas décadas. Por isso, todos nós, eletricitários/as, precisamos ter a noção exata do quanto é trabalhoso mantê-lo ativo, evolutivo, interativo, objetivo e, circulando religiosamente, todo este tempo.

Um periódico no formato do Jornal LINHA VIVA – LV, que não tem e não deve ter patrocínios, só está vivíssimo e é respeitado graças à dedicação incansável de abnegados voluntários que o fazem dentro da maior seriedade, empenho e compromisso. Também pela pontualidade, pelo foco no que apresenta aos seus leitores, sempre com respeito à verdade, à ética, às leis, nunca deixando de ser necessariamente ousado para cumprir com seu objetivo: informar, unir, instigar, agregar e orientar a classe trabalhadora, fazer denúncias quando necessário, fazer referências e homenagens a valorosos homens e mulheres do nosso meio, muitas vezes esquecidos propositalmente pela sociedade em geral, além da valorização multicultural. E, claro, pela grande contribuição de esforços dos sindicatos que compõem a Intercel, a Intersul e de milhares de trabalhadores/as e/ou aposentados/as, aos quais representam.

O LINHA VIVA, deve e precisa ir muito mais longe. O LV deve continuar sendo a nossa voz firme e forte no silêncio das letras, imagens e mensagens. Deve ser nosso grito, o nosso sorriso, a nossa expressão de alegria e seriedade sem perder a ternura da luta diária (gracias, Che!) e, o ferrenho porta-voz da classe trabalhadora. Para tanto, nós, eletricitários/as, não podemos nos esquecer a importância da sua existência como registro histórico, além da consciência, do quanto este nos será necessário cada vez mais.

Desde já, nosso compromisso está selado para mais um, dos próximos 35 anos. Vida longa ao LV e dignidade aos trabalhadores/as.

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