Eleições 2022: Catarinense elege bancada conservadora e contra direitos de trabalhadores

É preciso atenção ao histórico das candidaturas que chegaram ao segundo turno

A abertura das urnas, no último domingo, 02 de outubro, revelou que o catarinense novamente escolheu uma bancada de deputados bastante conservadora, tanto para a Assembleia Legislativa como para a Câmara Federal. Deputados das bancadas da Bíblia, do agronegócio e da bala tiveram votações expressivas e conquistaram um espaço ainda maior que nas eleições de 2018.

Apesar de um aumento, na Câmara Federal, de deputados catarinenses comprometidos com a pauta dos direitos dos trabalhadores, o cenário ainda é muito ruim. Dependendo do resultado da disputa para o governo federal ao fim deste mês, a série de reformas que retira direitos da classe trabalhadora pode avançar ainda mais pelos próximos quatro anos.

Para os trabalhadores da Celesc, resta o consolo que os dois candidatos ao governo de Santa Catarina que não assinaram o compromisso de manutenção da Celesc Pública não chegaram ao segundo turno. Mas é preocupante e é preciso estar atento aos movimentos dos deputados estaduais eleitos. Parlamentares que nos últimos quatro anos fizeram a defesa ferrenha da Celesc Pública, como Fabiano da Luz (PT) e Paulinha (Podemos) foram reeleitos. Mas também houve a eleição de deputados que já declararam publicamente a intenção de privatizar as empresas públicas catarinenses.

É preciso atenção também ao fato de que um dos candidatos que chegou ao segundo turno no governo do estado, apesar de se comprometer publicamente com a Celesc Pública, votou favorável à privatização da Eletrobras.

Os sindicatos da Intercel nos próximos dias buscarão os representantes eleitos para levar dados e argumentos técnicos que demonstram que a Celesc Pública é viável, rentável para o governo do estado, tem uma das mais baixas tarifas de energia do Brasil e presta serviços de qualidade, bem avaliados pelo consumidor quando comparada a outras concessionárias de energia já privatizadas em outros estados do Brasil.

Os sindicatos da Intercel nos próximos dias buscarão os representantes eleitos para levar dados e argumentos técnicos que demonstram que a Celesc Pública é viável, rentável para o governo do estado, tem uma das mais baixas tarifas de energia do Brasil e presta serviços de qualidade, bem avaliados pelo consumidor.

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