Ato no Rio de Janeiro pede reestatização da Eletrobras

Na terça-feira da semana passada, dia 3, dirigentes do Sinergia, representando a Intersul e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), participaram de um ato no centro do Rio de Janeiro em defesa das estatais e do serviço público e em comemoração aos 70 anos da Petrobras.

A reestatização da Eletrobras foi uma das principais reivindicações no ato, que contou com a participação de metroviários, petroleiros, professores, bancários e companheiros do MAB, MST e centrais sindicais.

O protesto iniciou em frente à sede da Eletrobras e seguiu em caminhada até o prédio da Petrobras. Entre as palavras de ordem, a cobrança para que o STF julgue a ação movida pela Advocacia Geral da União que questiona a constitucionalidade da Lei 14.182/2021, que autorizou a privatização da Eletrobras durante o governo Bolsonaro.

Além disso, os manifestantes também demonstraram apoio aos trabalhadores do saneamento e metroviários paulistas, que faziam uma greve naquele dia contra as privatizações do governo Tarcísio de Freitas (REP/SP), e bradavam contra o projeto neoliberal privatista, que ainda tem força no Congresso e em diversos estados.

Os dirigentes do CNE Tiago Vergara e Cecy Marimon lembraram ao microfone da precarização do trabalho na Eletrobras após a sua privatização, o medo que a categoria tem hoje por conta dos processos de demissão e da necessidade de reestatização da companhia pela questão da soberania nacional. Já o presidente da CUT/RJ, Sandro Alex Cesar, registrou que “é o momento do povo brasileiro voltar às ruas para defender o patrimônio público nacional. A Eletrobras foi entregue e estamos aqui lutando pela sua reestatização”.

O ato no Rio ocorreu concomitante a outras inúmeras manifestações em diversas capitais em defesa do serviço público e das estatais.

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