A orientação dos celesquianos aos sindicatos sobre a eleição da DCL

Categoria orienta sindicatos a defender espaço de representação

A eleição para Diretoria Comercial tem movimen­tado os trabalhadores da Celesc. Enquanto alguns cobram independência, outros cobram um posicio­namento dos sindicatos da Intercel. Mas, afinal de contas, qual o papel da Intercel neste processo? A eleição para a DCL foi conquistada através dos sindi­catos. Durante o processo de desverticalização, por força do novo marco regulatório de 2004, a proposta de eleger um trabalhador do quadro próprio da em­presa foi levada pelos representantes dos trabalha­dores ao debate com o Governo. Foi nas linhas da Lei 13570, que regula a estrutura da administrativa da Celesc que a conquista foi registrada. É importante registrar que, apesar de ser uma conquista da cate­goria, as regras da eleição nunca foram debatidas com os sindicatos, sendo de inteira responsabilidade da administração da empresa.

A primeira eleição foi realizada em 2006 e os sin­dicatos não apoiaram candidatos. Apenas na terceira eleição a Intercel lançou uma candidatura que foi der­rotada no voto, com a justificativa de que aquele não era um espaço de enfrentamento sindical.

A consulta de como se posicionar foi feita à catego­ria nos Seminários Regionais de 2013 e ratificada em 2015. A orientação é clara: os sindicatos devem garan­tir as eleições o direito dos trabalhadores de elegerem um candidato, mas não devem apoiar ninguém. Assim chegamos a esta eleição, com novas regras impostas pela Lei 13.303. Os sindicatos continuarão a respeitar as orientações soberanas da categoria, defendendo a realização da eleição e o cumprimento das regras e da legislação.

Apesar da discordância ideológica com a Lei das Estatais, é preciso respeita-la, evitando pro­blemas que prejudiquem o direito dos celesquianos de elegerem entre os seus pares um trabalhador de carreira para conduzir a Diretoria Comercial.

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