Intercel na defesa da Celesc pública

Os recentes ataques do CEO da EDP, João Marquez da Cruz, que mente à sociedade catarinense para privatizar a Celesc tem sido acompanhados de um silêncio constrangedor da Diretoria da empresa e do Governo do Estado. Enquanto o acionista majoritário se esconde, aparentando, inclusive, não ver problemas na destruição da imagem da empresa, os sindicatos que compõem a Intercel, em conjunto com o representante dos empregados no Conselho de Administração, Leandro Nunes, tem intensificado a agenda política de defesa da Celesc Pública.

Nesta quinta-feira, dia 29, as entidades sindicais e o Conselheiro Eleito estiveram reunidos com o Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Deputado Mauro de Nadal (MDB), para desmentir a fala do CEO da EDP e reafirmar a importância da Celesc para o desenvolvimento social e econômico do estado. Em correspondência entregue ao Presidente, as entidades sindicais reforçaram que o simples comparativo entre a Celesc e as distribuidoras administradas pela EDP demonstra que a empresa pública é melhor que a empresa privada.

Nesta mesma quinta-feira, a Celesc foi eleita a 3ª melhor distribuidora de energia do país, enquanto as distribuidora da EDP ficaram na 8ª e 16ª posição. Da mesma forma, o ranking de tarifas da Aneel demonstra que a da Celesc é a segunda menor do país, muito mais barata do que a da EDP Espírito Santo e EDP São Paulo. O Presidente da Alesc foi receptivo às argumentações das entidades sindicais, comprometendo- -se a repassar a correspondência a todos os deputados, corroborando com o compromisso que a Alesc sempre teve em defesa da empresa pública.

A história demonstra que, quando especuladores mentem à sociedade na busca pelo lucro com a privatização da Celesc, a Alesc se coloca do lado do Estado de Santa Catarina, rejeitando a privatização e defendendo a Celesc Pública. Neste sentido, a Deputada Paulinha (Sem partido), utilizou a tribuna para defender a Celesc e os trabalhadores, apontando as mentiras da EDP. Em um momento onde Governo e Diretoria se omitem, as representações dos trabalhadores continuarão na luta em defesa do patrimônio público catarinense.

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