Intercel faz pronunciamento na Alesc em defesa de plano de saúde

Manifestação aconteceu na quinta-feira, 14 de julho

O Coordenador da Intercel, Cleber Borges da Silva, fez um pronunciamento na Tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina na última quinta-feira, 14 de julho.

O objetivo da manifestação dos sindicatos da Intercel era chamar a atenção do parlamento catarinense e da sociedade de maneira geral para a postura intransigente da diretoria da Celesc em relação às negociações do Plano de Saúde de celesquianas e celesquianos: “A Celesc é a maior empresa estatal de Santa Catarina e o caráter estratégico da distribuição de energia torna a empresa fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do estado”, afirmou Cleber da Tribuna.

E destacou que “a luta pelo acesso à saúde é uma luta fundamental”, citando a paralisação ocorrida no último dia 29 de junho nos portões da Celesc em todo o estado e a disposição da categoria em brigar pelo acesso a um plano de saúde mais barato.

Ainda na manifestação, Cleber denunciou que “a proposta apresentada pela diretoria da empresa tira direitos dos trabalhadores, que é necessário que tenham acesso a um plano de saúde mais barato, tendo em vista que boa parte da categoria hoje é nova na empresa e tem um salário mais baixo”. E que, por conta disso, “a diretoria tem usado o plano de saúde como barganha para tirar direitos individuais dos trabalhadores, uma prática que é ilegal”, de acordo com o Coordenador da Intercel.

O representante dos sindicatos destacou que “a criação do novo plano não tem grande impacto financeiro para a empresa, basta a diretoria tomar as decisões corretas e que não tenha como meta facilitar a privatização da Celesc”. Por fim, Cleber pediu aos deputados que estejam atentos às demandas dos eletricitários catarinenses e que cobrem do governo do estado respeito aos trabalhadores: “não é possível que a diretoria da Celesc se negue a retomar as negociações com os sindicatos. A categoria lutará com as armas que tem para retomar as negociações e ter acesso a um plano de saúde mais barato, mantendo os direitos adquiridos”, concluiu.

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