Governo intransigente leva eletricitários à freve por tempo indeterminado

Trabalhadores ainda tentam evitar greve com pedido de mediação no TST

A postura truculenta do Governo Federal, perseguindo movimentos sociais e caçando direitos dos trabalhadores, está impactando as negociações dos Acordos Coletivos de Trabalho. meio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), o Governo está orientando as Empresas a impor restrições nas negociações.

Na Eletrobras do Sr. Pinto Junior isso fica muito mais evidente pela intransigência da Diretoria da Empresa, que se apoia nas orientações da SEST para manter sua proposta de ACT com redução de garantias, redução de direitos, e ataque à organização sindical. Diante do impasse, os Sindicatos do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), e da Intersul por sua vez, realizaram assembleias nos dias 24 e 25 de junho em todo o Brasil.

As assembleias deliberaram pela Greve por tempo indeterminado a partir de 01/07/2019, caso seja frustrada a tentativa de resolução do conflito na Audiência de Mediação do dia 26/06/2019, promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a pedido dos eletricitários. A conciliação no TST é a última possibilidade de evitar uma greve que não é desejada nem pelos trabalhadores e muito menos pela sociedade. Tudo que os trabalhadores eletricitários querem é garantir as conquistas históricas, salários e benefícios justos e o fim do ataque às suas entidades representativas.

Por estas razões, os sindicatos já emitiram comunicados à empresa e à sociedade informando a decisão das assembleias, mas ainda aguardam esperançosos que as demais partes envolvidas, governo e direção das empresas, tomem consciência de suas responsabilidades e ajam de maneira condizente para evitar o conflito.

De qualquer maneira, os sindicatos também já manifestaram que serão mantidos os serviços essenciais à população, caso a greve se confirme, e estão à disposição das direções das empresas para tratar das formas de manutenção destes serviços, pois a população não deve sofrer as consequências da intransigência dos governantes e administradores das empresas.

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