Empossados: Presidente Lula e vice-presidente Alckmin e governador Jorginho e vice Marilisa

No último Domingo, primeiro de janeiro de 2023, foram empossados os novos Presidente e Vice-Presidente da República, respectivamente, Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), além do novo Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e a Vice-Governadora, Marilisa Boehm (PL).

Os eleitos no pleito de 2022 terão grandes desafios na gestão de seus respectivos governos, ao assumirem logo após o pico de uma pandemia que gerou grandes impactos econômicos e sociais à população, num momento de denúncias de erros graves por parte das gestões anteriores e, também, por conta do momento de acirramento político vivido no Brasil.

Para a categoria eletricitária, são duas as expectativas por parte da Intercel e da Intersul: na esfera federal, se intensificará a pressão a parlamentares e ao novo governo eleito para que atuem pela reestatização da Eletrobras, um erro do governo Bolsonaro que, se mantido, trará forte impacto à população não só neste ano, como em algumas décadas adiante.

A preocupação dos sindicatos não é somente com o aumento da conta de luz ou com demissões na categoria, mas com a precarização dos serviços e a perda da soberania nacional no ramo da energia elétrica, tão estratégico para o desenvolvimento e crescimento do Brasil. Um primeiro passo já foi dado: o novo governo federal, que assumiu Domingo, incluiu integrante do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) no Grupo de Trabalho de Minas e Energia na Equipe de Transição.

O relatório do GT já foi entregue e agora haverá novos passos da batalha para reestatizar a empresa. Além disso, também na esfera federal, os sindicatos cobrarão que sejam revogadas medidas que tiraram direitos da classe trabalhadora nos últimos anos e que ajudaram sobremaneira na precarização do trabalho.

A outra expectativa, em Santa Catarina, é com relação ao governo de Jorginho Mello. No mês passado, foi anunciado por um jornalista que um emissário seu teria participado de um encontro cujo ponto de pauta seria justamente a possibilidade de privatização da Celesc.

À época, foi sugerido, inclusive, que o novo presidente da empresa a ser indicado por Jorginho poderia ser alguém que trabalharia para facilitar o processo de privatização. Até o fechamento desta edição do Linha Viva, na noite de 03 de janeiro, o novo governador eleito ainda não havia indicado o novo presidente da companhia e seus diretores e nem mesmo deu qualquer declaração indicando que rumos dará para a Celesc.

A categoria aguarda essa manifestação com bastante expectativa. Como já afirmado em edições anteriores, Jorginho assumiu por duas vezes o compromisso de manutenção da Celesc Pública, quando ainda não havia sido eleito. Os Sindicatos e a categoria esperam que o novo governador atue nesse sentido e que dê declarações claras de que atuará pela manutenção da Celesc Pública em seu governo.

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