Celesc: Intercel celebra vitória com decisão do MPT sobre denúncia anônima

Denúncia feita no Ministério Público do Trabalho pedia a demissão de dirigentes sindicais da Celesc

A prática de coagir e ameaçar representações de trabalhadores segue em evidência. Na Celesc, a Intercel e representantes dos empregados no Conselho de Administração já sofreram algumas vezes tentativas de censura.

No final de 2022, o Sinergia foi denunciado anonimamente ao Comitê de Ética e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) por supostamente ‘assediar moralmente os gerentes da Celesc’. Coincidentemente, as denúncias foram feitas logo após a posição dos Sindicatos em relação à incorporação da gratificação de chefia nos salários de gerentes e ex-gerentes.

A petição, mal escrita e repleta de inverdades, fez uma narrativa de mau gosto, chegando até a pedir a demissão por justa causa de dois sindicalistas. Para a Intercel, um ataque a um Sindicato ou a um líder sindical é considerado um ataque a todos.

A entidade não aceita qualquer tentativa de intimidação ou censura à liberdade sindical, direito previsto na Constituição Federal e em convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

É importante explicar que o Comitê de Ética interno da empresa não tem competência legal para julgar denúncias contra entidades e líderes sindicais, e a denúncia não teve seguimento.

Em relação ao MPT, o Procurador afirmou que a denúncia carecia de objetividade e, por vezes, era ininteligível. Além disso, afirmou que as ações dos sindicatos estão em conformidade com a lei, e que o sindicato em questão é historicamente um defensor fervoroso dos direitos dos eletricitários, reconhecendo a fundamental atuação ao longo dos anos.

A Intercel continua vigilante, fiscalizando a gestão da empresa e denunciando atos administrativos considerados ilegais ou imorais, sempre em defesa de uma Celesc pública, boa para todo mundo.

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